5 provérbios financeiros dos avós que podem ser implementados nas startups

Apesar de as startups serem normalmente associadas a jovens empreendedores, há muita sabedoria popular – mais especificamente provérbios financeiros com influência na gestão empresarial – que de certeza já todos ouvimos os nossos avós dizer, que podem perfeitamente ser implementadas nas startups mais inovadoras dos nossos dias.

Os ditados populares aplicam-se às mais variadas fases da vida de uma pessoa, desde as esferas pessoal e familiar, até aos negócios. Para além disso, podem transportar conhecimentos de gestão financeira de geração em geração, o acontece, por exemplo, nas intergerações familiares dentro das empresas.

Poupança e investimento são as temáticas principais cobertas nestas 5 aprendizagens dos avós portugueses, que também podem ajudar as startups a ter mais sucesso – de facto, nos Estados Unidos da América existe mesmo um avô a fundar uma startup -, aconselhados pela plataforma gratuita de simulação de produtos financeiros ComparaJá.pt, outrora albergada na Startup Lisboa.

 

“Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar”

Este bem conhecido dito popular aconselha prudência (neste caso, financeira), isto é, não dar passos maiores do que as pernas. As empresas mais jovens, por exemplo, com a ambição que as caracteriza, podem cair no erro de solicitar diversas linhas de crédito para sustentar o negócio. No entanto, na maioria dos casos, devido às escassas receitas iniciais, não conseguem pagar tudo.

Nestes casos, é importante para as startups pedir um crédito consolidado que aglomere todas as dívidas num só empréstimo, mensalidade e taxa de juro, para lhes facilitar a vida.

 

“Quem não arrisca, não petisca”

Investir é uma habilidade que requer bastante experiência, estratégia, senso comum e, para os que acreditam, sorte. No entanto, este provérbio – uma autêntica verdade “paliciana” – diz-nos que para ter bons retornos de aplicações financeiras, é preciso arriscar.

No caso dos investimentos, os que apresentam riscos mais altos são normalmente os que geram os melhores ganhos, o que obriga ao empreendedor por vezes a correr riscos se pretender obter bons resultados.

Todos os jovens empresários que tiveram a coragem de investir numa empresa própria, se não o tivessem feito, nunca teriam tido sucesso. E os casos não se contam pelos dedos…

 

“Grão a grão enche a galinha o papo”

Muito semelhante ao “devagar se vai ao longe”, este ditado popular significa que, ao irem poupando dinheiro ao longo da construção da startup, é possível a estas jovens empresas obterem um montante considerável no final de um longo período de tempo, conseguindo depois investir em mais know-how, tecnologia e mão de obra qualificada, de modo a gerar mais lucros e engagement.

Não é raro, por exemplo, os fundadores das startups terem depósitos a prazo ou obrigações que os possibilitam ter retornos no final de alguns anos. De facto, “mais vale um pássaro na mão, do que dois a voar”.

 

“A verdade é como o azeite, vem sempre ao de cima”

Para os empreendedores e fundadores de startups, é importante, principalmente para construção de imagem pessoal, não mentir ou omitir informação aos clientes. Porquê? Para além da questão moral, tudo se descobre facilmente na era da informação.

Assim, não arrisca perder um cliente, uma vez que, se este se sentir enganado, pode muito bem deixar de o ser. Para além disso, pode gerar publicidade negativa em torno da startup e dificultar a fidelização de novos clientes e parceiros.

 

“Amigos, amigos, negócios à parte”

Fazer negócios com amigos não é uma atividade que se possa considerar rara. No entanto, não é algo que se possa dizer que corra sempre às mil maravilhas. Quantas empresas recém-nascidas, por fazer negócios, aceitar conselhos ou contratar amigos, se dera mal financeiramente?

Obviamente que nem todos os casos são assim, principalmente nos que esses negócios tragam valor acrescentado à startup em questão. É, apesar de tudo, primordial conseguir discernir as situações e saber avaliar as situações, evitando negócios malsucedidos e amizades perdidas.

 

Afinal, os avós também podem influenciar a forma como os empreendedores gerem as startups!

* Artigo produzido pela startup ComparaJá

 

Startup Lisboa